segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Antes de fazer este poste, resolvi ir pesquisar o arquivo deste nosso blogue para ver o poste do ano passado.
Em vez da imagem fixa que estava para inserir, optei por repetir o vídeo do ano passado... a tecnologia ao serviço de boas causas parece-me ser a ideia a reter no mundo em que vivemos.




Feliz Natal!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Obras de Fernando Pessoa


A blogosfera é uma fonte de partilha extraordinária!

O blogue «Do Ano Onze», incluído aqui ao lado no separador "Laços Blogosféricos", foi quem nos deu esta dica: 

Aqui podem fazer o download gratuito de obras de Fernando Pessoa.

Boas leituras!



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Não tenhas nada nas mãos

30 de novembro de 1935  -  30 de novembro de 2012
Cumprem-se hoje 77 anos sobre a morte  de Fernando Pessoa.


Não tenhas nada nas mãos
Nem uma memória na alma,

Que quando te puserem
Nas mãos o óbolo último,

Ao abrirem-te as mãos
Nada te cairá.

Que trono te querem dar
 Que Átropos to não tire?

Que louros que não fanem
Nos arbítrios de Minos?

Que horas que te não tornem
Da estatura da sombra

Que serás quando fores
 Na noite e ao fim da estrada.

Colhe as flores mas larga-as,
Das mãos mal as olhaste.

Senta-te ao sol. Abdica
E sê rei de ti próprio.

19/06/1914

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Para ser grande, sê inteiro...


 
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

                  Ricardo Reis

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O meu olhar é nítido como um girassol...

     
    O meu olhar é nítido como um girassol.
    Tenho o costume de andar pelas estradas
    Olhando para a direita e para a esquerda,
    E de vez em quando olhando para trás...
    E o que vejo a cada momento
    É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
    E eu sei dar por isso muito bem...
    Sei ter o pasmo essencial
    Que tem uma criança se, ao nascer,
    Reparasse que nascera deveras...
    Sinto-me nascido a cada momento
    Para a eterna novidade do Mundo...
    Creio no mundo como num malmequer,
    Porque o vejo. Mas não penso nele
    Porque pensar é não compreender...

    O Mundo não se fez para pensarmos nele
    (Pensar é estar doente dos olhos)
    Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

    Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
    Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
    Mas porque a amo, e amo-a por isso
    Porque quem ama nunca sabe o que ama
    Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

    Amar é a eterna inocência,
    E a única inocência não pensar...

    Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Não sei quantas almas tenho...





Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: «Fui eu?»
Deus sabe, porque o escreveu.

              Fernando Pessoa

sábado, 3 de novembro de 2012

Poesia Ortónima

Finalmente, mas ainda a tempo de fazerem umas consultas extra, cá vos deixo a brochura com outras poesias de Fernando Pessoa Ortónimo, para alargar as vossas experiências de leitura.

É bom lembrar que as obras de Fernando Pessoa se encontram em livro na BE. Façam-lhe uma visita.
clica na imagem para expandir

terça-feira, 30 de outubro de 2012

1 de novembro? Diz-te alguma coisa?

É o Dia de Todos os Santos.
Comemora-se em Portugal, com a ida ao cemitério rezar e colocar flores nas sepulturas dos familiares falecidos, porque no dia seguinte é o "Dia dos Fiéis Defuntos".

Na maioria das aldeias portuguesas, este dia é sinónimo de "bolos dos Santos", "castanhas e água pé“, por isso se chama o “Dia dos Bolinhos”.
 É tradição as crianças saírem à rua e juntarem-se em pequenos grupos para pedir o Pão por Deus de porta em porta, recitando versos. Esta atividade é principalmente realizada nos arredores de Lisboa, relembrando o que aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755, aquando do terramoto, em que as pessoas tiveram que pedir "pão-por-deus" nas localidades que não tinham sido atingidas pela catástrofe.
Em algumas povoações da Beira, os padrinhos oferecem aos seus afilhados um bolo, o Santoro.

domingo, 21 de outubro de 2012

O menino de sua mãe




Letra, (adaptação do poema) de Fernando Pessoa
Música de Mafalda Veiga‎
Arranjo de António Ferro
disco "Pássaros do Sul" (1987)

O menino de sua mãe

No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado -
Duas, de lado a lado -,
Jaz morto, e arrefece.

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem! Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe.»

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço… deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:
“Que volte cedo, e bem!”
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto e apodrece
O menino da sua mãe

domingo, 14 de outubro de 2012

Vaga, no azul amplo solta



Letra de Fernando Pessoa
Música de Patxi Andión
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Vaga, no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.

Lo que lloro es diferente

Está en el centro del alma
Mientras, en cielo silente
La nube se mece en calma

E isto lembra uma tristeza

E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.

Pero al fin, lo que es llanto

En esta triste amargura,
Vive en el cielo mas alto.
En la nostalgia mas pura.

No se lo que es, ni consiento / Não sei o que é nem consinto

Al alma saberlo bien. / À alma que o saiba bem.
Visto el dolor con que miento / Visto da dor com que minto
Dolor que en mi alma es ser. / Dor que a minha alma tem

domingo, 7 de outubro de 2012

Liberdade



Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

 Fernando Pessoa

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O grande Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa,  um dos grandes poetas lusos, para muitos o maior dos líricos portugueses, e do mundo.

Este documentário, da série Grandes Portugueses, é imperdível para quem quer conhecer melhor o tamanho da(s) figura(s) de Pessoa.


domingo, 23 de setembro de 2012

Outono


Se deste outono uma folha,
apenas uma, se desprendesse
da sua cabeleira ruiva,
sonolenta,
e sobre ela a mão
com o azul do ar escrevesse
um nome, somente um nome,
seria o mais aéreo
de quantos tem a terra,
a terra quente e tão avara
de alegria.


Eugénio de Andrade

 Foto de Adriana Estrela in http://photonature09.blogspot.pt/

terça-feira, 26 de junho de 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

Bailado acrobático


Ouvi dizer (cof, cof!) que os alunos da turma B andaram a fazer acrobacias. Até (ou)vi algumas.
Deixo-vos, então, um bailado acrobático, gravado no Lido, em Paris, para vos inspirar nas próximas performances.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Cesário Verde: poeta dos 5 sentidos

Para vos poupar a «trabalheira da procura», trouxe para aqui os quatro pequenos vídeos sobre a importância dos sentidos, das perceções sensoriais, na poesia de Cesário. 
Saciem-se de luz e cor, cheiros, sons, paladares...

domingo, 20 de maio de 2012

Cesário Verde: o poeta-pintor



“ Pinto quadros por letras, por sinais,

Tão luminosas como as do Levante”

O vídeo de hoje é a continuação do que foi publicado na última postagem, com mais informações sobre a vida e a obra de Cesário. 
É muitíssimo interessante, sobretudo pelas imagens de Lisboa e da vida antigas, nas quais podemos ver refletidas as palavras do poeta, ou vice-versa...

 Clica neste link para abrir o vídeo no Youtube, onde foi publicado por Choralnet.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cesário Verde: vida e obra

É escassa a produção videográfica no Youtube sobre o poeta que começámos a estudar.
Tirando os vídeos com a declamação ou a recriação de alguns poemas - os últimos feitos por alunos - e uma série de quatro vídeos sobre a importância dos sentidos na obra de Cesário - interessante, mas talvez excessivamente técnica - sobre a vida do poeta só encontrei um que, ainda assim, inclui uma longa exposição-apreciação sobre a obra, apresentando aspetos da biografia só no final.

Fiz-lhe um corte com o Movie-Maker e, voilá, o que verdadeiramente vos pode interessar.


O original, que se encontra aqui,  inclui toda a intervenção do Professor Dionísio Vila Maior e foi publicado por Choralnet, utilizador do Youtube, a quem agradeço a partilha.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O dia da mãe é como o Natal!

Bem sei que a efeméride foi no último domingo. Só que, nesse dia, ainda não tinha feito esta descoberta.
Fui ao "Tubes" em busca do Cesário e dei com esta preciosa série de «Um Poema por Semana» da RTP 2.
Ora como a instituição das datas disto e daquilo pouco mais é que simbólica, façam de cada dia o dia da vossa mãe. Certamente ela merece. 

E mostrem-lhe o vosso afeto também com poesia. Por exemplo, com esta do poeta-professor António Gedeão.
 .

sexta-feira, 27 de abril de 2012

As corridas de cavalos

Hoje vamos ao cinema!
My fair Lady, diz-vos alguma coisa? 
É um filme de 1964 da autoria de George Cukor, baseado na peça teatral Pigmalião de George Bernard Shaw, e protagonizado pela inesquecível Audrey Hepburn, no papel de Eliza Doolittle.
Sinopse
A ação de My Fair Lady desenrola-se em Londres, no início do séc. XX, e conta a história de Eliza Doolittle (Audrey Hepburn), uma mendiga que vende flores pelas ruas escuras da cidade.
Numa noite, Eliza conhece um culto, solteirão e misantropo professor de fonética, Henry Higgins (Rex Harrison). Este, quando ouve o horrível sotaque de Eliza, aposta com o amigo, Hugh Pickering, que é capaz de transformar a simples vendedora de flores numa dama da alta sociedade, num espaço de seis meses.
O filme relata, de forma humorada, as sucessivas tentativas de Higgins em ensinar a Eliza regras de etiqueta, gramática e dicção e o choque de personalidade entre eles, até ao ponto em que se apaixonam.
fonte: Infopédia

Para além do visionamento do vídeo, proponho-te um desafio: encontra as semelhanças e os contrastes entre as corridas de cavalos no Hipódromo de Belém, narradas no capítulo x d´Os Maias, e estas de Ascot, magnífica e caricaturalmente retratadas no filme.


Já que a cena não é legendada, deixo também a Ascot Gavotte Lyrics, que fui buscar aqui, dedicada aos "amantes" de inglês.

Every duke and earl and peer is here
Everyone who should be here is here
What a smashing, positively dashing spectacle
The ascot opening day

At the gate are all the horses

Waiting for the cue to fly away
What a gripping, absolutely ripping
Moment at the ascot opening day

Pulses rushing, faces flushing

Heartbeats speed up, I have never been so keyed up
And second now they'll begin to run,
Hark a bell is ringing, they are springing forward look, it has begun

What a frenzied moment that was

Didn't they maintain an exhausting pace?
'Twas a thrilling, absolutely chilling
 

Running of the ascot opening race 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Grande Antero

Comemora-se hoje o  170º (centésimo septuagésimo) aniversário do nascimento de Antero Tarquínio de Quental.

O google português assinala a efeméride assim:


Contemporâneo de Eça, Quental foi o espírito brilhante e indomável que liderou a promissora geração 70, impulsionando e dando corpo a múltiplas realizações como a fundação do Cenáculo, do Jornal A República, das Conferências do Casino...

No programa destas últimas, para além da oração inaugural, proferiu a célebre Conferência sobre «A causa da decadência dos povos peninsulares nos três últimos séculos» (texto argumentativo).

Exímio sonetista, Antero foi o poeta da contradição sofrida entre o sonho e a razão, considerando a poesia como "Voz da Revolução", como forma de alertar as consciências para as desigualdades sociais e para os problemas da humanidade.

Deixo-vos com um dos seus sonetos meus preferidos:

A um poeta
Surge et ambula!*
 
Tu que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno.

Acorda! É tempo! O sol, já alto e pleno
Afugentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares
Um mundo novo espera só um aceno...

Escuta! É a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! São canções...
Mas de guerra... e são vozes de rebate!

Ergue-te, pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!
Antero de Quental

* «Ergue-te e caminha», palavras de S. Pedro dirigidas a um paralítico, em nome de Jesus Cristo (Actos dos Apóstolos, 3, 6).



quinta-feira, 12 de abril de 2012

Eis o último episódio da série que temos vindo a divulgar.
O balanço de uma existência com tantos projetos de ação, que tanto prometia e, afinal, se dissipou no ócio, no diletantismo, em atitudes românticas em que o sentimento se sobrepunha à razão.
Carlos e Ega, dois vencidos da vida, falam do seu desencanto enquanto correm atrás da lanterna do americano. Uma vaga luz na escuridão da vida, de um país.


Mas afinal qual é o mérito de Eça de Queirós?
Que é isso da modernidade de Os Maias?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

domingo, 4 de março de 2012

Vai um Egafilmes?

Os Egafilmes, ou publifilmes sobre Os Maias, são clips de vídeo criados por alunos do 11º ano, como vós, publicados num blogue de disciplina, melhor que o nosso, que pretendem conhecer e dar a conhecer o romance de Eça de Queirós.
Cliquem no link e ... espreitem!


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Grandes Livros - Episódio 1: "Os Maias", Eça de Queirós (Parte 2/5)

«A obra de Eça de Queirós não envelheceu, podia ter sido escrita esta manhã.»

Continuamos com a publicação dos vídeos do episódio sobre Eça de Queirós e Os Maias, da série Grandes Livros, que passou na RTP2.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Divirtam-se, ó mefistófoles!


Imagem da net

Mefistófeles é uma personagem satânica da Idade Média, conhecida como uma das encarnações do mal, aliado de Lúcifer e Lucius na captura de almas inocentes através da sedução e encanto através de roubos de corpos humanos atraentes. Mas é um dos demónios mais cruéis e em muitas culturas também se toma como sinónimo do próprio Diabo.

Durante o Renascimento, era conhecido pelo nome de Mefostófiles, forma da qual deriva uma das suas possíveis etimologias, segundo a qual o nome procede da combinação da partícula negativa grega μὴ, φῶς (luz) com φιλής (o que ama), ou seja, "o que não ama a luz". No entanto, o significado da palavra não foi estabelecido por completo. Butler menciona que o nome sugere diferentes conjecturas nos idiomas grego, persa e hebreu. Entre os nomes sugeridos estão Mefotofiles (inimigo da luz), Mefaustofiles (inimigo de Fausto) ou Mefiz-Tofel (destrutor-mentiroso).[1]
  
Na literatura
Mefistófeles é um personagem-chave em todas as versões de Fausto, sendo a mais popular destas, a do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe. Mefistófeles aparece ao Dr. Fausto, um velho cientista, cansado da vida e frustrado por não possuir os conhecimentos tão vastos como gostaria de ter, e este decide entregar-lhe a sua alma em troca de alcançar o grau máximo da sabedoria, ser rejuvenescido e obter o amor de uma bela donzela.
 ...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Adeus Sintra

Foi um dia quase perfeito!
Adaptação teatral de Os Maias, no Centro Cultural Olga Cadaval, excelente.
Almoço, na Escola de Santa Maria, melhor do que muitos esperavam.
Palácio da Pena e Quinta da Regaleira, o regalo de sempre.
Ah! E não nos esqueceram as queijadas!

Como a perfeição não passa de um mito, direi que foi um dia inesquecível, na companhia de gente sorridente e carinhosa, às portas do Paraíso.

Só nos resta descansar a cabeça, finalmente tranquila,  num travesseiro.

Foto da net

A organização agradece aos alunos exemplares e responsáveis o gosto desta Visita de Estudo.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Grandes Livros - Episódio 1: "Os Maias", Eça de Queirós (Parte 1/5)

Inicia-se, hoje,  uma nova série de publicações mais específicas sobre a obra que vamos estudar. Espera-se que elas vos ajudem a compreendê-la e a "gostá-la".

E começamos com um desafio: quem terá escrito as palavras que se seguem acerca de «Os Maias»? Quem?

 «Os Maias saíram uma coisa extensa e sobrecarregada, em dois grossos volumes! Mas há episódios bastante toleráveis. Folheia-os, porque os dois tomos são volumosos de mais para ler. Recomendo-te as cem primeiras páginas: certa ida a Sintra, as corridas; o desafio; a cena no jornal 'A Tarde'; e, sobretudo, o sarau literário. Basta ler isso, e já não é pouco. Indico-te para não andares a procurar através daquele imenso maço de prosa.»

(Palavras de Eça de Queirós a Oliveira Martins in Correspondência, 1º volume, p. 480)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

«OS MAIAS» em Sintra

Os MaiasOs Maias
De Eça de Queirós

Pela ÉTER – Produção Cultural

A presente versão teatral condensa os principais momentos, conflitos, personagens e acontecimentos da obra Os Maias, de Eça de Queirós.

Os amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda numa Lisboa repleta de personagens realistas envolvendo os protagonistas e o seu destino trágico.

Um espetáculo cuja linguagem cénica harmoniza os atores em palco, o filme e a música, reveladores da essência da obra e dos seus ambientes.

Ficha Artística e Técnica
Texto Eça de Queirós
Adaptação Dramatúrgica Miguel Real e Filomena Oliveira
Encenação Filomena Oliveira
Orgânica Sonora e Música Original David Martins
Arranjo de Voz Ilesa Afonso da Costa

Atores em palco e em filme Susana C. Gaspar (Maria Eduarda), Pedro Oliveira ou Pedro Luzindro (Carlos da Maia), Paulo Cintrão ou João Brás (Dâmaso Salcede), Sérgio Moura Afonso (João da Ega) e Cláudia Faria (Condessa de Gouvarinho)
Atores em filme Paulo Campos dos Reis (Pedro da Maia) | Maria Barracosa (Raquel Cohen), Rogério Jacques (Tomás de Alencar), Ricardo Soares (Palma Cavalão), Pedro Mendes (Eusebiosinho), João Frazão (Cohen), Tito Ribeiro (Craft) e Miguel Real (Castro Gomes)
Participação especial João d’Ávila (Afonso da Maia)

Figuração Maria Simão, Ilesa Afonso da Costa, Maggie P. e David Gonçalo
Conceção Cenográfica Ricardo Assis Rosa
Guarda-roupa ÉTER
Cenário e adereços Kitty Oliveira e ÉTER
Desenho de Luz e Operação David Florentino
Imagem Nuno Duarte
Operação de Vídeo Edgar de Oliveira
Fotografia André Rabaça e Steve Stoer
Ilustração Luís Lázaro
Direção de Produção David Martins
Produção Executiva Penélope de Melo
Estágio de Produção Ilesa Afonso da Costa

Coprodução ÉTER e Centro Cultural Olga Cadaval

Informação daqui.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Aniversários

Ontem foi dia de aniversário do nascimento de Almeida Garrett, que nasceu no Porto há 213 anos, no dia 4 de fevereiro.
Para quem ainda não conhece,  aqui encontra a sua biobibliografia.



Amanhã completam-se 404 anos sobre o nascimento do Pe. António Vieira - Lisboa, 6 de fevereiro de 1608 - cuja vida e obra pode ser recordada aqui.


Dois mestres da literatura e da língua portuguesas que, esperamos, fiquem vossos íntimos a partir deste ano letivo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Almeida Garrett - vida e obra II

«João Baptista da Silva Leitão de Almeida e mais tarde visconde de Almeida Garrett, foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português.
(...)
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.»



Video realizado por alunos da Secção de Jornalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Coordenação: Clara Almeida Santos.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Almeida Garrett - vida e obra I

Para ficarem a conhecer melhor Almeida Garrett, e a sua importância na história e na literatura portuguesas, vejam atentamente o vídeo de hoje e o do próximo poste, tomando notas sobre as diferentes facetas em que se desdobrou a sua vida:
Garrett o político - o escritor - o homem.


Para ver o documentário na íntegra clique neste link: Memória Online - O LUGAR DA HISTÓRIA - RTP Memória - RTP


 «Escritor português do século XIX (1799-1854), deixou várias obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários(sublinhados meus)

«Da imensa bibliografia de Almeida Garrett salientam-se "Catão", 1821 (teatro); "Camões", 1825 (poema), "D. Branca", 1826 (poema), "Adozinda", 1828 (poema); "Lírica de João Mínimo", 1829 (poesias); "Da Educação", 1829 (ensaio); "Portugal na Balança da Europa", 1830 (ensaio); "Um Auto de Gil Vicente", 1838 (teatro); "Dona Filipa de Vilhena", 1840 (teatro); "O Alfageme de Santarém", 1842 (teatro); "Frei Luís de Sousa", 1843 (teatro); "Romanceiro", 3 vols. 1843, 1851 (poesias); "Flores sem Fruto", 1845 (poesias); "O Arco de Santana", 2 vols., 1845, 1851 (romance); "Viagens na Minha Terra" 1845-1846 (novela); "Folhas Caídas", 1853 (poesias).»

sábado, 14 de janeiro de 2012

E que tal uma olhadela ao passado?

Esta é a versão "antiga" do Frei Luís que vi na TV a preto e branco, quando tinha a vossa idade.
Coisas do século XX!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quem és tu?

Esta é a primeira parte do filme, não visionada ontem à tarde.
Quem desejar ver a partir do começo do texto original da peça, tem de "saltar" para:
 
Quem.Es.Tu.2001 Parte 2.wmv (08:56m)


«Quem és Tu? 2001, é o filme de João Botelho, baseado na obra de Almeida Garrett é um drama em três actos, estreado em 1843 e publicado em 1844 com notas do autor, baseado livremente na vida de Manuel de Sousa Coutinho, que na vida eclesiástica assumiu o nome de Frei Luís de Sousa.»

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Hoje, no auditório

«Quem és tu?», um filme de João Botelho - adaptação cinematográfica da obra dramática «Frei Luís de Sousa» de Almeida Garrett.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Português Claro

Recebi há uns tempos o link para esta palestra (talk), que ouvi com interesse e atenção crescentes, pensando desde logo na sua utilidade para vós, alunos.
Trata-se de uma mensagem importante sobre a eficácia comunicativa e o direito de entender e de ser entendido.
Mas vai para além disso, na medida em que reflete sobre o estado da nossa portuguesa iliteracia e ainda nos incita ao exercício dos nossos direitos e deveres de cidadãos. Sem ser chata.
Ora vejam!


Repararam??? Os conselhos de escrita são em tudo semelhantes aos dados nas aulas...
Não prescindam, pois, de exercer o vosso direito e dever de cidadania.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012